
Répteis
Classe de vertebrados, de corpo geralmente alongado, excepto nos cágado e tartarugas, e coberto de escamas ou placas queratinizadas. São todos amniotas (animais cujos embriões são rodeados por uma membrana aminiótica).
Evolução
Os répteis estão entre os mais antigos grupos de animais terrestres do mundo. Os primeiros répteis, como são conhecidos hoje em dia, evoluíram dos anfíbios há 250 ou 300 milhões de anos atrás e proliferaram com rapidez até se transformarem numa criatura terrestre. Provavelmente, os primeiros répteis eram fisicamente parecidos com os que existem hoje em dia. As suas peles grossas e impermeáveis ajudaram-nos a manter a humidade e os ovos em conchas e permitiram-lhes desenvolver-se em ambientes secos. Estas adaptações ajudaram a completar os seus ciclos de vida na terra. Dessa forma, eles foram capazes de colonizar quase todo o ambiente terrestre muito rapidamente.
Os répteis que conhecemos hoje em dia representam um pequeno exemplo daquelas primeiras criaturas, a maioria evoluiu rapidamente em outras direcções. Registos de fósseis mostram que os dinossauros e seus parentes, por exemplo, foram descendentes dos primeiros répteis, e não ao contrário. Com o tempo, vários grupos de répteis se diversificaram. Nos registros comparativos de fósseis, aparecem répteis parecidos aos mamíferos. A descoberta do famoso fóssil do Archaeopteryx, em 1861, demonstrou que os pássaros também evoluíram destes primeiros reptilianos.
Principais Características:
O esqueleto é completamente ossificado;
Alguns répteis, como o Sphenodon, têm costelas ventrais;
Os pulmões são bem desenvolvidos e, por vezes, providos de sacos aéreos;
O coração tem três cavidades, com uma divisão parcial no ventrículo, excepto nos crocodilos, em que há quatro cavidades separadas;
Os ovos geralmente são grandes e têm casca calcária ou coriácea.

Os quelônio formam a ordem taxonômica de répteis representados pelas tartarugas marinhas (tartaruga-de-couro Dermochelys coriacea) ou de água doce (tartaruga-da-amazônia Podocnemis expansa), pelos cágados (Phrynops geofroanus) e pelos jabutis (Geochelone carbonaria).
Estes animais possuem cascos formados internamente por placas ósseas dérmicas rígidas, fusionadas às vértebras e costelas, externamente constituídos por uma camada queratinizada, sendo a região dorsal com posição superior denominada de carapaça e a ventral de posição inferior de plastrão.
À medida que o animal cresce, novas camadas são depositadas na estrutura do casco, não significando este aumento de tamanho um parâmetro relacionado na estimativa da idade do organismo. Contudo o crescimento deve-se exclusivamente ao processo de nutrição, podendo as espécies de água doce medir aproximadamente 75 centímetros de carapaça, enquanto as marinhas podem chegar até 2,5 metros de comprimento.
São onívoros, apresentam hábitos alimentares diversificados, incluindo alimentos fibrosos (de origem vegetal), folhas e frutos, como também são predadores de moluscos e pequenos peixes.
O parelho bucal não possui dentição, porém apresentam lâminas córneas utilizadas para cortar ou rasgar os alimentos.
Todas as espécies deste grupo são ovíparas, com ovos protegidos por membrana e casca. A deposição dos ovos (nidificação) ocorre em covas cavadas no solo das matas ou areia da margem de rios ou praias.
O ciclo de vida é bastante longo, chegando a viver por mais de centenas de ano, algumas são migratórias, outras já possuem forte identidade com o ambiente onde vivem.

Os Lepidosauria (do grego lepidos, escama + sauros, lagarto) formam um dos maiores grupos da Reptilia, contendo mais de 4.000 espécies de lagartos e 2.700 espécies de serpentes, além das duas espécies de tuataras. São tetrápodes predominantemente terrestres, com algumas espécies secundariamente aquáticas, principalmente entre as serpentes. O tegumento dos Lepidosauria é coberto por escamas e é relativamente impermeável à água. Os tuataras e a maioria dos lagartos possuem quatro membros, mas a redução ou perda completa dos membros é comum entre lagartos e todas as serpentes são ápodas. Apresentam fenda cloacal transversal, ao invés da fenda longitudinal que caracteriza os outros tetrápodes.
Dentro dos Lepidosauria, os Sphenodontidae (tuataras) formam o grupo irmão dos Squamata (lagartos e serpentes). Dentro dos Squamata, os lagartos podem ser distinguidos das serpentes em termos coloquiais, mas não filogeneticamente, porque as serpentes são derivadas dos lagartos. Assim sendo, os "lagartos" formam um grupo parafilético. No entanto, lagartos e serpentes são distintos em muitos aspectos da sua ecologia e comportamento e uma separação coloquial torna-se útil em seu estudo.

A tuatara (Sphenodon spp.) é o único representante de répteis da ordem Sphenodontia (ou Rhynchocephalia) e família Sphenodontidae. É um réptil endémico da Nova Zelândia que vive apenas em algumas ilhas ao largo deste país, estando extinto nas duas ilhas principais. É considerado uma espécie ameaçada desde 1895.O nome tuatara é uma palavra Maori que significa dorso espinhoso. O tuatara é considerado um fóssil vivo, já que pouco se modificou desde o Mesozóico, o tempo dos dinossauros.
As tuataras têm características mistas entre lagartos, tartarugas e aves. Os dentes estão fundidos aos maxilares e não têm órgãos de copulação nem auditivos externos. São animais de clima frio, que não suportam temperaturas acima dos 27ºC. Os adultos medem cerca de 60 cm de comprimento, pesam entre 0,5 e 1 kg e são terrestres e principalmente noturnos. Os juvenis adaptaram-se a um modo de vida oposto, arbóreo e diurno, principalmente por serem uma das presas favoritas das tuataras adultas.
O ciclo de vida destes répteis é extremamente longo e os indivíduos podem chegar aos cem anos de vida. As fêmeas levam muitos anos a atingir a maturidade sexual e põem ovos apenas de quatro em quatro anos. O período entre a copulação e a eclosão é de 12 a 15 meses. As tuataras crescem continuamente até aos 35 anos de vida. Como os lagartos, as tuataras têm um olho pineal na testa, coberto por uma escama. A função deste terceiro olho, estando ele coberto, permanece desconhecida.
As tuataras alimentam-se de insectos, lagartos, churros, ovos de aves marinhas e por vezes dos seus próprios juvenis. Habitam zonas de floresta e praias de cerca de trinta ilhas ao largo da Ilha Norte da Nova Zelândia. A espécie S. guntheri está confinada a uma única ilha no Estreito de Cook. O S. punctatus é esverdeado, enquanto que o S. guntheri é acastanhado com manchas amareladas.
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Alunos: Paulo,Anderson,Érik,Hamilton,Igor
Turno: Matutino
Serié: 2ºC
Prof: Joseane
Links
http://www.brasilescola.com/biologia/ordem-chelonia.htm
repteis.servivo.com
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lepidosauria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tuatara
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